Flamengo quer parar o Brasileirão e entra com ação no STJD
Com cinco jogadores convocados para a Copa América, o Flamengo quer parar o Campeonato Brasileiro. Isso mesmo! O clube carioca entrou com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para que o principal torneio do país pare durante a Copa América.
"A CBF precisa promover o equilíbrio das competições. A base da competição é a isonomia entre os concorrentes e isso está no artigo primeiro do regulamento. Somos a favor da seleção, mas com paralisação do campeonato. O mundo civilizado funciona assim", começou Rodrigo Dunshee, vice-geral do Flamengo, em suas redes sociais.
"Não podemos prosseguir sacrificando as competições nacionais e os
clubes para fazer frente às seleções. Não dá para retroceder. Por conta
desse desequilíbrio, o Flamengo se socorreu ao STJD, para que, como em
2019, seja paralisado o Campeonato durante a Copa América", completou
ele.
FORA DE COMBATE!
O meia Everton Ribeiro e
o atacante Gabigol foram convocados por Tite na Seleção Brasileira.
Gabriel Barbosa, aliás, se meteu em uma confusão ao se negar defender o
Fla na Copa do Brasil contra o Coritiba. Ele ficou em São Paulo se
recuperando de uma lesão e, nesta sexta, se apresentará ao time da CBF.
Arrascaeta,
por sua vez, foi convocado pelo Uruguai, enquanto Isla defenderá o
Chile e Piris da Motta jogará pelo Paraguai. Dependendo da situação de
cada seleção, os jogadores podem ficar fora do Fla por até um mês.
"Os clubes não podem continuar a jogar suas chances nas competições e os
milhões investidos pelo ralo para promover torneios da seleção.
Precisamos repensar o futebol brasileiro. Há que se respeitar o
regulamento das competições que prevê que a base de tudo é a isonomia.
Não estamos sendo ouvidos
pela CBF, o que nos fez pedir a intervenção da Justiça Desportiva", opinou o dirigente.
"É a oportunidade que temos de rever certos conceitos. Não há como privar alguns clubes de seus melhores jogadores e outros não. Acreditamos que a Justiça será feita.
Quem trabalha com verdade e com ética não pode deixar de buscar seus diretos. O regulamento precisa ser cumprido. Há que se ter igualdade de oportunidades entre os participantes e isonomia. Basta ler o regulamento", finalizou Rodrigo Dunshee. *AFI
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