Diretoria do Bahia justifica atraso de salários por "dificuldade financeira" e perda de associados
A diretoria do Esporte Clube Bahia se manifestou após ser veiculado na imprensa que jogadores não iriam mais se concentrar e conceder entrevista devido ao atraso de salários e de direito de imagem. Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, 24, o clube justificou a dificuldade em cumprir as obrigações devido aos prejuízos financeiros causados pela pandemia que resultou também na perda de associados e fez despencar a receita do último ano.
O momento atípico, diz a diretoria, fez com que acontecesse o atraso pela primeira vez desde 2015. No momento, os salários estão atrasados em um mês e os direitos de imagem em três, exceto sete atletas do ano passado que tem além destes, outros quatro meses de imagem sem receber.
O clube reitera que não demitiu nenhum funcionário neste período e que prioriza aqueles que recebem menos.
"Neste momento, em função dos motivos citados, há atraso de um mês de salário e três de imagem para o elenco, exceção a sete atletas remanescentes do ano passado, que estão com outros quatro meses de imagem em aberto, fruto de acordo de renegociação da pandemia. Mais: até então 384 colaboradores receberam o salário de agosto, que venceu no 5º dia útil de setembro, sempre iniciando das menores para as maiores remunerações. Além disso, 487 funcionários receberam o décimo terceiro de 2020, faltando 63, dentre eles os jogadores", diz a nota.
Sem citar, no entanto, se haverá boicote dos jogadores à imprensa ou à
concentração, o time presidido por Guilherme Bellintani garantiu a
"pior fase do problema" já foi superada e que tudo aponta para a
resolução das "últimas pendências". *AT/Esportes
Leia na íntegra:
O Esporte Clube Bahia vem a público responder matéria veiculada pelo site 'TNT Sports', na tarde desta sexta-feira (24), que lamentavelmente não cumpriu requisito jornalístico de procurar o posicionamento da instituição.
É verdade que o Bahia vive situação de dificuldade financeira, motivada pelos efeitos da pandemia a partir de março de 2020, que impediram o clube de seguir a rotina de salários em dia desde a temporada de 2015.
Quedas bruscas de receita como a do programa de sócios, antes capaz de quitar folhas inteiras de pagamento só com as mensalidades dos torcedores, afetaram o orçamento e o planejamento montados no final de 2019.
Apesar disso, as informações divulgadas estão equivocadas.
Neste momento, em função dos motivos citados, há atraso de um mês de salário e três de imagem para o elenco, exceção a sete atletas remanescentes do ano passado, que estão com outros quatro meses de imagem em aberto, fruto de acordo de renegociação da pandemia.
Mais: até então 384 colaboradores receberam o salário de agosto, que venceu no 5º dia útil de setembro, sempre iniciando das menores para as maiores remunerações. Além disso, 487 funcionários receberam o décimo terceiro de 2020, faltando 63, dentre eles os jogadores.
Neste um ano e meio de crise mundial, não houve demissões. A prioridade foi manter o emprego das pessoas que fazem o Esquadrão.
Superada a pior fase do problema, o Bahia se encaminha para solucionar as últimas pendências. Já estamos melhor do que estávamos e a união de todos, dentro e fora do clube, se mostrará fundamental.
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