Com queda nas receitas, Bahia dispensa atletas do feminino
O rebaixamento do Bahia para a segunda divisão do futebol brasileiro e consequentemente a queda de receitas refletiu em outra área do clube: o futebol feminino. O Tricolor decidiu liberar as jogadoras que tinham contrato até o fim da atual temporada. O comunicado foi feito as atletas na manhã desta sexta-feira, 17.
O futebol feminino do Bahia foi apontado como prioridade por parte da gestão da atual diretoria do clube. O time próprio iniciou suas atividades em 2019, quando venceu o Baianão. Em 2020, a equipe disputou a A2 do Brasileirão e chegou na semifinal, o que garantiu o acesso.
Já o ano de 2021, não saiu como o esperado. Com pouco investimento, o Bahia não conseguiu montar uma equipe do nível necessário para a disputa da primeira divisão e ficou na 16ª posição da Campeonato Brasileiro, o que resultou no rebaixamento imediato em seu primeira ano de disputa. Na campanha, foram 11 derrotas, quatro empates e nenhuma vitória.
Por meio de nota, o Bahia justificou que com a queda nas receitas, o projeto precisará sofrer adaptação, a exemplo do futebol masculino e da divisão de base. O clube, em 2022, deverá ter uma perda de R$ 63 milhões em comparação com a temporada atual. A queda é motivada pela diminuição na cota de televisão e patrocínios.
Com isso, a reapresentação da equipe só irá acontecer em abril, já que o calendário de disputa da Série A1 só começa em maio. O Bahia também comunicou que as atletas que possuem contrato até a próxima temporada continuarão vinculadas ao clube.
“O projeto retornará em abril com a mesma seriedade e objetivo de voltar ao Campeonato Brasileiro A1”, disse o vice-presidente Vitor Ferraz, por meio de nota oficial.
O Bahia precisa estar vinculado a uma equipe
feminina, seja própria ou em parceria para participar de campeonatos
organizados pela CBF e Conmebol. *AT/Esportes
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