Ancelotti segue como prioridade, mas CBF estabelece prazo para definir - TÁ NA ÁREA

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Ancelotti segue como prioridade, mas CBF estabelece prazo para definir

 

 A Seleção Brasileira vive um dos momentos mais difíceis da sua história. Dentro de campo, completará um jejum de 24 anos sem conquistar uma Copa – acumulando o mesmo tempo que ficou sem vencer de 1970 até o título em 1994 –, e segue sem treinador definitivo ou qualquer perspectiva mais concreta de substituição ao técnico interino Ramon Menezes.  

Diversas possibilidades foram especuladas nos últimos meses, como o brasileiro Fernando Diniz, que recentemente estava se destacando com a campanha do Fluminense, Carlo Ancelotti, atual treinador do Real Madrid e nome com maior projeção internacional, e Jorge Jesus, que teve passagem vitoriosa no Flamengo.  

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, tem reiterado, em entrevistas, que o plano A continua sendo Ancelotti, mas estabeleceu como prazo o final do mês para a definição. O contrato do técnico com o Real Madrid se encerra daqui a um ano, em junho de 2024, e, caso o clube decida pela sua permanência, a probabilidade de comandar a seleção fica menor.  

“A CBF está tendo a cautela para que o treinador possa ter um ciclo e um projeto”, disse Rodrigues, ontem, à Band. O diretoria da entidade, que está na Espanha por conta d a preparação para o amistoso contra Guiné, no sábado, que acontecerá no estádio Estádio Cornellà-El Prat, do Espanyol, em Barcelona. No último amistoso, o Brasil foi derrotado por 2 a 1 pelo Marrocos. 

Em coletiva, ontem, sobre o combate ao racismo no futebol, o presidente da CBF voltou a falar da decisão sobre o novo técnico, enfatizando que Ancelotti também é uma unanimidade entre os jogadores com os quais já trabalhou. 

“(É) um dos melhores treinadores de futebol do mundo, isso sem discriminação aos outros técnicos. Não só por ser um vencedor em tudo aquilo em que ele se coloca, mas ele também é, conforme as palavras de todos os atletas que jogam com ele, a pessoa ideal. (Eles) gostariam de estar sendo treinados por ele e aprendendo com ele”, disse. 

Outro técnico que ganhou força para treinar a  Seleção   é Jorge Jesus. Ele está livre no mercado e já se despediu do Fenerbahçe, da Turquia, depois de conquistar  o título nacional.  Ele  já demonstrou interesse em treinar uma grande seleção diversas vezes. 

Internamente na CBF, porém, há uma certa resistência ao perfil do treinador – o que ocorre também no caso de Abel Ferreira, atualmente no Palmeiras. Entre as opções à Ancelotti, Fernando Diniz parece agradar mais os cartolas da CBF. Mas o plano B segue indefinido e o foco continua sendo Ancelotti, ao menos nas posições externas da direção da entidade.

Treino e esquema

Nessa incerteza, o Brasil voltou a treinar com o comandante interino para o confronto amistoso com a Guiné e, depois, contra Senegal. O técnico Ramon Menezes realizou um trabalho tático e escalou o meia Joelinton, do Newcastle, entre os titulares. Além dele, o time principal foi formado pelo goleiro Alisson, os laterais Danilo e Alex Telles, zagueiros Éder Militão e Marquinhos, os meias Casemiro e Lucas Paquetá, além dos atacantes Rodrygo, Vinícius Júnior e Richarlison.

Na metade do treino, o técnico Ramon  Menezes ainda testou Raphael Veiga no lugar de Lucas Paquetá e Ayrton Lucas substituindo Alex Telles, traçando um esboço do time para o jogo deste sábado.  

Jogo no Bernabéu

Brasil e  Espanha anunciaram ontem que irão realizar o amistoso “contra o racismo” entre as seleções dos países, anunciado depois dos insultos recebidos por Vinícius Júnior. O jogo será disputado em março no estádio Santiago Bernabéu, em Madri.

“Quero anunciar que a partida contra o racismo entre Espanha e Brasil será no Santiago Bernabéu”, afirmou o presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, em uma entrevista coletiva ao lado de Ednaldo Rodrigues.

O jogo, que pretende conscientizar os torcedores contra o racismo, foi anunciado na semana passada, após ofensas a Vini Jr,  em jogo do Real Madrid. “Qualquer  discriminação e racismo não tem espaço no futebol”, disse Ednaldo. 

No dia 21 de maio, Vinícius Júnior voltou a ser alvo de ofensas racistas durante a partida entre Real Madrid e Valencia, que motivaram uma onda  mundial de apoio ao jogador e de engajamento contra o racismo.

Na semana passada, a Comissão Antiviolência da Espanha propôs multas e a proibição de acesso aos estádios de futebol  para vários torcedores  que foram identificados como os autores dos comportamentos violentes e  racistas contra o atleta brasileiro.*AT/Esportes

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