Rebeca Andrade conquista medalha de ouro no Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística
Em nova fase na carreira, já fora da disputa do individual geral, Rebeca Andrade conquistou neste domingo a medalha de ouro nas paralelas assimétricas, com a nota 14.500. Subiram ao pódio com ela duas colegas de Flamengo, as jovens Gabriela Vieira (13.100) e Isabel Ramos (13.000).
No sábado, Rebeca já havia dado sua contribuição para a conquista do Flamengo na competição por equipes. Nas assimétricas, assegurou uma bela nota (14.300). No salto, um 14.600, justamente no aparelho que a consagrou face aos olhos do mundo, nos Jogos de Tóquio, em 2021, quando obteve a primeira de suas medalhas olímpicas de ouro.
No individual geral, Julia Soares, uma das atletas que conquistaram o bronze olímpico mais do que histórico na competição por equipes, na capital francesa, subiu ao degrau mais alto do pódio. O jovem talento da CEGIN somou 52.050 nos quatro aparelhos. Fizeram companhia a ela, no pódio, duas atletas do Flamengo: Isabel Ramos (51.450) e Hellen Silva (51.200).
Julia salientou que continua muito determinada, e quer muito mais depois de sentir o que é conquistar uma medalha olímpica. “Voltei de Paris num sábado e na segunda-feira já estava treinando. Meu foco não acabou, porque tinha mais uma competição importante, esta aqui. Até falei antes da competição que queria aproveitar cada momento da melhor forma possível. E foi isso que fiz, fiz por mim”, afirmou a atleta curitibana.
Já no salto, Larissa Machado foi a primeira colocada, com a média de 13.134. A atleta foi secundada por Isabel Ramos (12.867). Sophia Weisberg, do Pinheiros, completou o pódio (12.834).
No solo, Hellen Silva foi a campeã, com 13.300. Julia Coutinho, também do clube da Gávea, ficou em segundo lugar (13.200). Maria Heloisa Moreno, do Grêmio Náutico União (RS), ficou com o bronze (12.667).
Na trave, Hellen Silva foi a melhor (13.033). Gabriela Barbosa (12.867), por sua vez, ficou com a prata, enquanto Isabel Ramos ficou com o bronze (12.800).
Finais por aparelhos da Ginástica Artística Masculina
Na retomada do calendário nacional, após os Jogos Olímpicos, Caio Souza se mantém como um excelente generalista. Se, na sexta-feira, já havia alcançado seu quinto título no individual geral, neste domingo faturou três ouros em finais de aparelhos.
Nas argolas, o ginasta do Minas Tênis Clube conseguiu a nota 14.300. Johnny Oshiro, da Agith, de São Caetano, obteve a prata (13.350). O bronze ficou com Erick Domingues (13.350), do Pinheiros.
Caio não fez por menos nas paralelas. Novamente ultrapassou a barreira dos 14 pontos: 14.500. Diogo Paes, do Pinheiros, conseguiu a prata com 13.700. Derick Goulart, do Grêmio Náutico União, levou o bronze para o Rio Grande do Sul (13.550).
Na barra fixa, o talentoso ginasta de Volta Redonda (RJ) foi o campeão com 13.950. Atrás de Caio ficaram Tomas Florêncio, da Agith, com 13.800, e Diogo Paes, do Pinheiros (13.650).
Com simplicidade, Caio explicou o motivo de tantas conquistas.
“Trabalho. A gente fez uma periodização de treinos para chegar bem aqui. Nosso maior objetivo era conquistar o título para nossa equipe. Conseguimos fazer isso. Por conta desse trabalho todo é que os resultados nos aparelhos e no individual geral vieram”, disse.
Oshiro, prata nas argolas, teve a satisfação de conquistar a medalha dourada no cavalo com alças (14.100). Vitaliy Guimarães, do Minas Tênis Clube, destaque na classificatória, ficou com a prata (13.950). Yuri Guimarães, colega de Johnny Oshiro na Agith, conquistou o bronze (13.500).
No salto, Tomas Florêncio, também da Agith, conquistou o ouro (14.200). Representando o Flamengo, Diogo Soares, finalista do individual geral nos Jogos Olímpicos de Tóquio e Paris, obteve a prata (14.150). Yuri Guimarães foi bronze também nesse aparelho (13.900).
No solo, Yuri conseguiu a melhor nota entre todos os oito finalistas (13.900). O jovem João Perdigão, do Pinheiros, conquistou a prata (13.600). O polivalente Caio Souza subiu ao pódio nessa prova também (13.300). *Gazeta Esportiva
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