Bahia busca feito inédito para faturar a Copa do Nordeste
É bem verdade que em 1959, ano do primeiro título nacional, o Tricolor, de certa forma, reverteu um placar. Mas a questão é que o formato de mata-mata era outro. Eram três jogos para sagrar-se campeão. O Bahia venceu o primeiro, na Vila Belmiro, por 3 a 2, perdeu o segundo por 2 a 0, n Fonte, e no último e decisivo embate voltou a ganhar. Meteu 3 a 1 no Maracanã e colocou a primeira estrela no peito.
Tudo muito bonito, tudo muito legal. Mas parou por aí. Em toda a sua história, em mata-matas fora do âmbito estadual (Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Copa do Nordeste, Taça Libertadores e Copa Sul-Americana), o Bahia, toda vez que perdeu na ida em casa, não conseguiu reverter o placar no formato de dois jogos (ida e volta).
Ao todo, foram sete ocasiões [veja no quadro ao lado] e a vez na qual o Esquadrão chegou mais perto de quebrar o indigesto tabu foi nas quartas de final da Sul-Americana de 2018, quando perdeu o duelo de ida, em casa, para o Athletico-PR por 1 a 0 e venceu a volta, na Arena da Baixada, pelo mesmo placar. Mas foi derrotado na disputa de pênaltis por 4 a 1.
Até mesmo quando o Tricolor teve a chance de fazer os dois confrontos da final dentro de casa, como no ano passado, o resultado foi decepcionante. Por conta da pandemia, a decisão do Nordestão ocorreu apenas no estádio de Pituaçu, que funcionou como uma espécie de campo neutro. O Ceará foi considerado o mandante na ida, incorporou a pegada de dono da casa e aplicou 3 a 1. Na partida seguinte, o Bahia perdeu novamente, desta vez por 1 a 0.
Mas assim como no título de 1959, o Tricolor também pode se inspirar em um outro time. Mais precisamente no América-RN, campeão da Copa do Nordeste em 1998. O Mecão é o único time que conseguiu ficar com o caneco da competição após ter perdido o jogo de ida. Na oportunidade, o time de Natal tomou 2 a 1 do Vitória, no Barradão, e venceu a última e decisiva partida por 3 a 1.
Exemplos para se inspirar, seja na própria história ou dentro da competição, existem. Cabe agora ao elenco tricolor vencer para quebrar o incômodo tabu negativo que carrega, juntamente com seus títulos e jogos inesquecíveis, para fazer história e se tornar o primeiro time a ser campeão do Nordeste após perder o primeiro confronto dentro de casa.
Preparação
O Bahia fez, na quinta, 6, o último treinamento em Salvador antes da grande decisão contra o Ceará. Dado comandou uma atividade tática que contou com a presença dos goleiros Douglas Friedrich, recuperado da Covid-19, e Mateus Claus, voltando de lesão. Depois, o elenco embarcou para a capital cearense, onde realiza nesta sexta, 7, o último treino no CT do Fortaleza.
O lateral João Pedro, em recuperação de lesão, fez um treino de transição física ao lado do zagueiro Anderson Martins. Com Nino Paraíba suspenso, Dado deve escalar Renan Guedes na lateral direita. Além de Nino, Dado também não poderá contar com os suspensos Luiz Otávio e Patrick.
Mesmo com a necessidade de vencer a partida por dois gols de diferença para ficar com o título sem precisar de uma disputa de pênaltis, o meia Daniel esbanja confiança. “O Bahia, como um clube grande do futebol brasileiro, um dos maiores, em qualquer campeonato que o Bahia entre, desde o começo, ele já tem condições de ser campeão. Ainda mais estando na final. Então a gente tem muita condição de ser campeão. A gente acredita muito nisso. Estamos extremamente motivados e vamos dar o máximo até o final do jogo para a gente conseguir essa taça”, falou o camisa 8 do Bahia, que deve ser titular. *AT/Esportes
Tudo muito bonito, tudo muito legal. Mas parou por aí. Em toda a sua história, em mata-matas fora do âmbito estadual (Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Copa do Nordeste, Taça Libertadores e Copa Sul-Americana), o Bahia, toda vez que perdeu na ida em casa, não conseguiu reverter o placar no formato de dois jogos (ida e volta).
Ao todo, foram sete ocasiões [veja no quadro ao lado] e a vez na qual o Esquadrão chegou mais perto de quebrar o indigesto tabu foi nas quartas de final da Sul-Americana de 2018, quando perdeu o duelo de ida, em casa, para o Athletico-PR por 1 a 0 e venceu a volta, na Arena da Baixada, pelo mesmo placar. Mas foi derrotado na disputa de pênaltis por 4 a 1.
Até mesmo quando o Tricolor teve a chance de fazer os dois confrontos da final dentro de casa, como no ano passado, o resultado foi decepcionante. Por conta da pandemia, a decisão do Nordestão ocorreu apenas no estádio de Pituaçu, que funcionou como uma espécie de campo neutro. O Ceará foi considerado o mandante na ida, incorporou a pegada de dono da casa e aplicou 3 a 1. Na partida seguinte, o Bahia perdeu novamente, desta vez por 1 a 0.
Mas assim como no título de 1959, o Tricolor também pode se inspirar em um outro time. Mais precisamente no América-RN, campeão da Copa do Nordeste em 1998. O Mecão é o único time que conseguiu ficar com o caneco da competição após ter perdido o jogo de ida. Na oportunidade, o time de Natal tomou 2 a 1 do Vitória, no Barradão, e venceu a última e decisiva partida por 3 a 1.
Exemplos para se inspirar, seja na própria história ou dentro da competição, existem. Cabe agora ao elenco tricolor vencer para quebrar o incômodo tabu negativo que carrega, juntamente com seus títulos e jogos inesquecíveis, para fazer história e se tornar o primeiro time a ser campeão do Nordeste após perder o primeiro confronto dentro de casa.
Preparação
O Bahia fez, na quinta, 6, o último treinamento em Salvador antes da grande decisão contra o Ceará. Dado comandou uma atividade tática que contou com a presença dos goleiros Douglas Friedrich, recuperado da Covid-19, e Mateus Claus, voltando de lesão. Depois, o elenco embarcou para a capital cearense, onde realiza nesta sexta, 7, o último treino no CT do Fortaleza.
O lateral João Pedro, em recuperação de lesão, fez um treino de transição física ao lado do zagueiro Anderson Martins. Com Nino Paraíba suspenso, Dado deve escalar Renan Guedes na lateral direita. Além de Nino, Dado também não poderá contar com os suspensos Luiz Otávio e Patrick.
Mesmo com a necessidade de vencer a partida por dois gols de diferença para ficar com o título sem precisar de uma disputa de pênaltis, o meia Daniel esbanja confiança. “O Bahia, como um clube grande do futebol brasileiro, um dos maiores, em qualquer campeonato que o Bahia entre, desde o começo, ele já tem condições de ser campeão. Ainda mais estando na final. Então a gente tem muita condição de ser campeão. A gente acredita muito nisso. Estamos extremamente motivados e vamos dar o máximo até o final do jogo para a gente conseguir essa taça”, falou o camisa 8 do Bahia, que deve ser titular. *AT/Esportes
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