Organizadores de Pequim-2022 atacam “mentiras” sobre Xinjiang
A porta-voz dos organizadores de Pequim-2022 descreveu como "mentiras" as denúncias sobre violações de direitos humanos na região de Xinjiang. Ela também rejeitou a "politização" dos Jogos Olímpicos, embora tenha defendido a posição da China em relação a Taiwan.
"Estas questões são irrelevantes para os Jogos de Inverno, mas me sinto obrigado a fazer um breve comentário mais uma vez", disse a porta-voz do comitê organizador, Yan Jiarong.
"Essas questões se baseiam, em sua maioria, em mentiras. Algumas autoridades contestaram essas informações falsas com muitas provas sólidas. Sempre somos contrários à ideia de politizar os Jogos Olímpicos", insistiu.
A porta-voz também foi questionada sobre Taiwan, uma ilha governada de forma autônoma, mas que Pequim considera parte de seu território. Nos Jogos, compete sob o selo "Taipé Chinesa".
Aproveitando-se de uma pergunta sobre a participação de atletas taiwaneses na cerimônia de encerramento de domingo, Yan defendeu o princípio de Pequim, segundo o qual existe "apenas uma China no mundo".
"Taiwan é uma parte indivisível da China e este é um princípio internacional reconhecido", completou. *AFP
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